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BRASIL

Deputado federal do Paraná, diz que Marcola "defeca sangue", e líder do PCC leva caso ao STF


Foto: Reprodução/TV Globo
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) que se manifeste sobre a interpelação judicial movida por Marcola, líder do PCC, contra o deputado federal Sargento Fahur (PSD).

Na ação, Marcola pede que Fahur explique afirmações dadas em entrevista a um podcast.

Na ocasião, o deputado federal afirmou que, "em certo dia, […] visitou a Penitenciária Federal de Brasília (DF), e lhe fora supostamente confidenciado pelos agentes de segurança que Marcola toma remédios fortíssimos para não defecar sangue".

O deputado acrescentou ainda "que essa situação seria fruto da inserção indevida de "baterias" no próprio ânus [de Marcola]".

Ao STF, a defesa de Marcola alegou que busca saber se o deputado federal confirmou a informação dada na entrevista e até se consultou o prontuário médico do presidiário.

Caso tenha feito, os advogados do líder do PCC cobram qual seria a "justa causa" para que Fahur divulgasse dado "relativamente sigiloso, cuja obtenção deu-se em razão do cargo de deputado federal".

Os advogados do criminoso acrescentaram que a interpelação "não busca investigar eventual elemento subjetivo do tipo na conduta do requerido [o deputado], tampouco produzir qualquer tipo de prova, mas, sim, entender a nebulosa situação por ele posta através de um podcast amplamente divulgado".



Gazeta Brasil

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