Em suas postagens nas redes sociais, o homem se posicionava contra a pedofilia e a cultura do estupro, enfatizando que tais atos são crimes. Ele também trabalharia como analista de TI em um banco, além de ser autor de livros de romance e suspense.
O crime aconteceu enquanto a criança se dirigia à escola, por volta das 12h30 de quarta-feira, no bairro de Jardim Ingá, em Luziânia, Goiás. Daniel abordou a vítima em um Ford EcoSport preto, rendendo-a e obrigando-a a entrar no veículo. De acordo com o relato da garota, havia também uma mulher dentro do carro.
De acordo com relatos dos policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), a jovem foi localizada parcialmente vestida na cama, apresentando múltiplas escoriações pelo corpo e com os pés algemados. A vítima informou aos agentes que o suspeito a rendeu com uma faca e, em seguida, uma mulher a dopou com clorofórmio através de um pano.
Após perder a consciência, a vítima teria sido colocada em uma mala e transportada de Valparaíso para a Asa Norte. Ao recobrar a consciência, ela já se encontrava na residência do agressor. No apartamento, foram encontrados dispositivos de choque, câmeras fotográficas, objetos de natureza sexual e materiais de teor pornográfico. A Polícia Militar suspeita que o agressor possa ter gravado o estupro da jovem. Os equipamentos eletrônicos foram apreendidos e serão submetidos a uma perícia.
O pedófilo foi conduzido à 5ª Delegacia de Polícia, localizada na Área Central. Até o momento, a identidade da mulher que participou do sequestro da garota ainda não foi estabelecida.
Gazeta Brasil