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ECONOMIA

Ibovespa sofre sua 12° queda consecutiva, a pior série desde 1970


Foto: Csaba Nagy/Pixabay

Apesar de começar o dia com indícios de recuperação, o Ibovespa manteve a sequência de quedas nesta quarta-feira (16/08), fechando com uma redução de 0,5%. Essa é a 12ª sessão consecutiva de baixas, a maior série desde 1970. A principal influência para essa queda veio da diminuição nos valores das ações de empresas como Eletrobras, Weg e Natura&Co, apesar do aumento nas ações da Petrobras, que evitou uma queda mais acentuada.

O Ibovespa encerrou o dia em 115.591,52 pontos, uma queda de 0,5%. Isso resulta em um declínio acumulado de 5,21% durante agosto, mês em que ainda não houve fechamento positivo. Na análise semanal, o índice caiu 2,1%, contribuindo para um ganho anual de apenas 5,34%.

Os extremos do Ibovespa foram de 117.337,65 pontos na máxima e 115.533,58 pontos na mínima. O volume financeiro totalizou R$ 48,77 bilhões, com o vencimento de opções sobre o Ibovespa e o índice futuro marcando a sessão.

Após fechar julho próximo aos 122 mil pontos, o Ibovespa encerrou abaixo dos 116 mil, marcando o nível mais baixo desde 7 de junho, quando ficou em 115.488,16 pontos. Isso abre espaço para a continuação da correção.

O suporte em torno de 116 mil pontos, antes considerado importante, foi rompido, indicando uma possível queda em direção a 110,5 mil pontos.

Destacaram-se no Ibovespa desta quarta-feira os avanços de IRB (+11,86%), Magazine Luiza (+7,22%) e Via (+5,92%), bem como as quedas de Natura (-8,90%), Hapvida (-5,78%) e Alpargatas (-4,98%). Entre os grandes bancos, o Banco do Brasil (BB ON) apresentou um ganho de 0,86% no fechamento, enquanto o Bradesco ON registrou perdas de 1,46% no final do dia. As ações da Vale ON fecharam em queda de 0,39%, acumulando perdas de quase 10% em agosto até agora (-9,48% no mês até agora, com uma queda de 4,43% na semana).

O dólar encerrou praticamente estável em relação ao real, cotado a R$ 4,9874 na venda, com uma variação negativa de 0,01%. Investidores observaram lucros recentes e reagiram a dados desfavoráveis da China.

Nas bolsas internacionais, o receio de uma maior desaceleração chinesa foi evidente. Números oficiais revelaram que os preços das novas moradias na China caíram em julho, algo inédito este ano, em um setor que compreende um quarto da atividade econômica do país.

As preocupações de que as dificuldades na China atinjam o setor financeiro aumentaram após a financeira Zhongrong deixar de pagar produtos de investimento.

Contudo, a mídia estatal chinesa comunicou que o país fortalecerá a coordenação de políticas para impulsionar o crescimento e atingir metas econômicas anuais. Isso deu suporte a moedas de países exportadores de commodities.

A dinâmica do câmbio no Brasil, segundo Evandro Caciano, da Trace Finance, envolveu principalmente a realização de lucros recentes. Ele observou que a recuada do dólar foi técnica e ocorreu antes do previsto.

Ele destacou que os investidores notaram o limite atual do dólar futuro, que impacta as cotações no mercado à vista.

Após a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed), o dólar se fortaleceu em relação a moedas fortes e emergentes. No Brasil, o dólar à vista se aproximou da estabilidade, revertendo a queda anterior. Às 17h26, o índice do dólar, que mede seu desempenho frente a seis moedas, subiu 0,25%, chegando a 103,470.







Gazeta Brasil

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