As apreensões de maconha e cocaína no Brasil caíram 28,6% nos primeiros oito meses do governo Lula, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Segundo levantamento realizado pela coluna de Paulo Cappelli, do portal Metrópoles, em 2022, as apreensões de maconha chegaram a quase 960 toneladas entre janeiro e agosto. Foram capturadas 680 toneladas pela Polícia Federal (PF) e 280 toneladas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Este ano, a PF apreendeu 410 toneladas de maconha. Já a PRF, 275 toneladas. São 685 toneladas apreendidas até o momento em 2023, uma redução de 28,6%.
Com relação às apreensões de cocaína, a PF alcançou 70,5 toneladas nos oito primeiros meses de 2022. Pela PRF, foram apreendidas 34,5 toneladas, totalizando 105 toneladas.
Já neste ano de 2023, a PF apreendeu 44,3 toneladas até o mês de agosto. E a PRF, 27,5 toneladas, totalizando 71,8 toneladas. A queda foi de 31,4% em comparação com o ano passado.
Estados como o Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pernambuco e Bahia se destacam pelo volume de maconha aprendida nesses dois anos.
Já as apreensões mais frequentes de cocaína aconteceram em São Paulo, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Considerando as apreensões feitas apenas pela Polícia Federal, a redução no volume de maconha tirada de circulação foi de 39,6%. Com relação à cocaína, a queda foi de 37,1%.
Já as apreensões de maconha feitas pela Polícia Rodoviária Federal sofreram uma redução de 1,86% em relação aos primeiros oito meses de 2022. E o volume de cocaína foi 20% menor que no ano passado.
A PF atribui a queda a uma mudança de foco. A corporação informou ao veículo que passou a mirar a estrutura financeira de organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas.
E que bens e valores apreendidos pela Polícia Federal com essas quadrilhas alcançaram, em 2023, uma bilionária cifra recorde.
Gazeta Brasil