No Rio Grande do Sul, William Bonner, âncora e editor-chefe do Jornal Nacional, ficou cara a cara com o povo e descobriu que sua impopularidade é enorme. Diante disso, ele ligou para a direção de jornalismo da emissora e o tom não teria sido nada ameno e surpreendeu colegas de profissão.
De acordo com fontes na redação do JN, Bonner teria "esbravejado" no telefone ao dizer que não continuaria colocando a integridade em risco, e que voltaria para o Rio de Janeiro por falta de segurança e estrutura da emissora para continuar no local.
O jornalista teria exigido seguranças particulares para as equipes de jornalismo após conversar com vários profissionais da emissora, que tambem estão sendo hostilizados durante a cobertura jornalística no estado gaúcho. Ainda segundo fontes da redação do JN, a emissora atendeu a exigência e, preocupada, enviou uma equipe de seguranças para o local.
Após ser hostilizada, a produção do Jornal Nacional tomou mais duas atitudes para continuar a transmissão de forma mais segura. A primeira foi a transmissão do telejornal na última quinta-feira a bordo do navio enviado para auxiliar os resgates na região. Já na sexta-feira, dois dias após os ataques sofridos por populares, a Globo optou por transmitir a edição do JN nas dependências da PUC, em Porto Alegre.
Em nota, a Globo informou que as informações do colunista não procedem.
O jornalista Alessandro Lo-Bianco, do site IG por sua vez, diz "reforçar a veracidade das suas apurações, ressaltando seu único compromisso com o público leitor".