O Conselho Nacional Eleitoral do Equador (CNE) denunciou neste domingo (20/08) que o sistema de votação online para os eleitores que moram no exterior sofreu ataques cibernéticos a partir de vários países, incluindo China, Índia, Rússia e Ucrânia.
A presidente do CNE, Diana Atamaint, afirmou em uma entrevista coletiva que foi por isso que os cidadãos de fora do país encontraram dificuldades para votar. "A plataforma de voto à distância sofreu ataques cibernéticos que afetaram a fluidez do acesso ao voto", declarou Atamaint.
Ela também citou os nomes de sete países que foram fontes de ataques ao sistema: Índia, Bangladesh, Paquistão, Rússia, Ucrânia, Indonésia e China. Atamaint ressaltou que "os votos registrados (no exterior) não foram violados", embora não tenha se referido a uma série de reclamações de emigrantes equatorianos que se queixaram de não terem conseguido votar.
O CNE, de acordo com Atamaint, tomou várias decisões depois de tomar conhecimento dos ataques, porém ela não deu detalhes, especialmente em relação à transmissão dos resultados da votação. Pouco mais de 13,4 milhões de equatorianos estavam habilitados a votar neste pleito, no país sul-americano e no exterior, para presidente e deputado.