O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pediu à Justiça de São Paulo que o advogado Celso Machado Vendramini pague uma indenização de R$ 50 mil por "danos morais" por chamá-lo de "advogado do PCC" durante um julgamento.
O advogado fez a acusação no decorrer do júri de policiais militares acusados de assassinar dois suspeitos de roubo, em 12 de julho, no Fórum da Barra Funda.
Segundo a petição apresentada pelo escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes, a afirmação "macula a honra objetiva do ministro" a partir de uma "notícia falsa".
"É um indivíduo que está lá, depois ele está aqui dentro da PUC de São Paulo, que era advogado do PCC. E se todo mundo ficar (inaudível) para esse homem, é o Ministério Público, é magistratura, é OAB. Ele, quando prendeu em 8 de janeiro, aqueles infelizes, não teve audiência de custódia", afirmou Vendramini no julgamento.
Na ata da sessão do júri, consta que a promotora de Justiça alertou o advogado que os debates estavam sendo gravados.