O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pode ter sua tornozeleira eletrônica retirada. O Ministério Público Federal (MPF) deu parecer favorável ao pedido da defesa, mas recomendou que o ex-governador continue a se apresentar mensalmente à Justiça.
Cabral foi condenado em 24 ações, a maioria por corrupção e lavagem de dinheiro. Ele ficou preso por mais de seis anos, mas foi solto em dezembro de 2022 para cumprir pena domiciliar. Em fevereiro de 2023, ele foi liberado da prisão domiciliar e passou a responder em liberdade provisória, com a tornozeleira eletrônica.
A defesa de Cabral argumenta que ele tem "bom comportamento" e que não há risco de fuga. O MPF concordou com a alegação, mas ressaltou que Cabral ainda é réu em pelo menos 26 processos na Justiça Federal do Rio de Janeiro.
"Afigura-se razoável a revogação da medida de monitoramento eletrônico, desde que mantida a obrigação de comparecer mensalmente a juízo", defendeu o MPF.
A decisão final sobre a retirada da tornozeleira cabe à Justiça Federal do Rio de Janeiro.
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