O governo federal negou, mas o jornal O Estado de S. Paulo detalhou como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), atuou para que o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) concedesse um empréstimo de US$ 1 bilhão à Argentina.
Segundo o jornal, a ligação partiu do gabinete do ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência. Tebet estava fora de Brasília, em compromisso particular, e só retornou depois de várias tentativas de contato.
Ainda conforme o veículo, a ação ocorreu às vésperas da visita do ministro da Economia argentino, Sergio Massa, ao Brasil. Nome apoiado pelo presidente Alberto Fernández para a sua sucessão, ele esteve no Ministério da Fazenda e no Planalto em 28 de agosto.
O empréstimo-ponte do CAF foi aprovado por 21 países-membros do banco, incluindo o Brasil. Somente o Peru votou contra. Após a confirmação, o FMI autorizou o novo acordo e liberou os US$ 7,5 bilhões para a Argentina.
Após a publicação da informação pelo Estadão, o presidenciável argentino Javier Milei disse que Lula atuou contra a sua candidatura e chamou o petista de "comunista furioso". Ele é adversário de Sergio Massa na corrida pela Presidência da Argentina.