Somente de Janeiro a Fevereiro de 2023, dos 16 discursos oficiais feitos por Lula, em 14 houve alusões ou menções diretas ao antecessor, a quem já se referiu como "genocida", "irresponsável", "desumano", "insensato" e "o coisa".
Porém, na sexta-feira (27/10), o petista disse que, quando assumiu a Presidência da República em janeiro de 2023, decidiu "fazer as coisas que um governo deve fazer" ao invés de "ficar falando mal do governo anterior".
Em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, Lula afirmou que não foi eleito para "provar que o ex-presidente [Jair Bolsonaro (PL)] é incompetente", mas para mostrar que, em seu mandato, governará com "mais competência" e fazendo aquilo que é "de expectativa da sociedade".
"Quando fomos eleitos em 2023, havia um terror da sociedade brasileira de que o país estava em crise, de que a economia estava quebrada, de que o Brasil não ia para frente, de que o ex-presidente tinha detonado esse país. E eu, ao invés de assumir e ficar falando mal do governo anterior, resolvi fazer aquilo que um governo tem que fazer", declarou Lula.
O presidente afirmou que seu foco é melhorar a vida dos brasileiros e que, para isso, é preciso trabalhar. "Não adianta ficar falando mal do governo anterior. O que a gente tem que fazer é trabalhar", disse Lula.
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