A declaração do governador do Amazonas, Wilson Lima, acerca da intenção de buscar investimentos da Amazon devido ao uso do nome do estado em sua empresa multinacional, tornou-se motivo de memes nas redes sociais nesta quinta-feira (30/11).
Este questionamento será apresentado durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que teve início em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Em entrevista à Rede Amazônica, Lima expressou sua intenção de se reunir com representantes da Amazon para explorar parcerias e abordar a questão do uso do nome associado à região amazônica.
Nas redes sociais, os internautas fizeram comparações com outras empresas que adotam nomes similares aos de regiões do Brasil e do mundo, mencionando exemplos como Casas Bahia, Pernambucanas e até a Uber.
No entanto, a Amazon esclarece em seu site que o nome da empresa refere-se ao Rio Amazonas e não ao estado com o mesmo nome. Segundo a empresa, a escolha do nome ocorreu quando Jeff Bezos procurava palavras com a letra A no dicionário, devido à prática comum de classificar resultados em ordem alfabética no início da internet. Ao se deparar com a referência ao Rio Amazonas, o maior do mundo com uma rica diversidade de fauna e flora, Bezos associou a ideia à sua aspiração de ter a maior livraria online com o portfólio mais extenso do mundo. A Amazon, inicialmente chamada de Cadabra em 1994, mudou para Amazon, tornando-se uma gigante global do comércio eletrônico. A empresa chegou ao Brasil em 2012. No primeiro semestre de 2021, a Amazon registrou um lucro de R$ 3,17 bilhões após Jeff Bezos se afastar do comando da empresa.