Na segunda-feira (25/12), a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) divulgou parciais que apontam um recorde nos últimos cinco anos nas alterações de gênero nos registros civis. Ao todo, 3.908 pessoas realizaram mudanças, sendo que 94% delas também modificaram seus nomes. A maioria das alterações foi do gênero masculino para o feminino, totalizando 2.169, enquanto do gênero feminino para o masculino foram 1.512.
O número parcial deste ano já representa um aumento de 246% em relação a 2018, ano em que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a troca poderia ser feita sem autorização judicial ou cirurgia de redesignação de sexo. Em 2021, 1.863 pessoas realizaram a troca de gênero nos registros civis, e em 2022, que detinha o recorde até o momento, foram 3.165.