A Polícia Federal do Espírito Santo deflagrou nesta terça-feira (06/02) a operação Eco, com o objetivo de investigar a prática de ameaça e incitação ao crime contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Segundo informações da PF, o suspeito, cuja identidade não foi revelada, admitiu as publicações nas redes sociais. Até o momento, ele não foi preso, pois não há mandado de prisão, apenas de busca e apreensão.
A investigação teve início após a identificação de uma postagem em uma rede social que sugeria fazer uma "vaquinha" para arrecadar fundos para contratar alguém para atirar no presidente.
A operação, liderada pela equipe da Delegacia de Crimes Fazendários, teve suas ordens judiciais expedidas pelo juízo da 1ª Vara Federal de Linhares (ES). Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência do suspeito, localizada na cidade de Aracruz (ES), onde foram apreendidos seu celular e computador.
Segundo a PF, o suspeito colaborou com as autoridades e confessou sua autoria nas postagens realizadas nas redes sociais.
O nome da operação faz alusão à mitologia grega, onde Eco era uma jovem que falava demais. Segundo a lenda, Eco foi castigada por Hera, a rainha dos deuses, a ter que repetir apenas as últimas palavras que ouvia.