BRASIL

PF desiste de indiciar pessoas que foram acusadas de agredir Moraes em Roma

Desfecho confirma versão dos acusados, que viraram alvo de operação da PF

Por sou curitiba

16/02/2024 às 09:32:00 - Atualizado há
Foto: Reprodução/Redes sociais e Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após sete meses, a Polícia Federal (PF) decidiu não indiciar os envolvidos na confusão entre uma família de brasileiros e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seu filho, em Roma (Itália).

Entretanto, apontou a existência de um crime de menor potencial ofensivo, que não cumpre requisitos mínimos para a responsabilização penal.

Segundo a investigação, Roberto Mantovani Filho seria responsável por "injúria real" contra o filho do ministro, Alexandre Barci de Moraes, no aeroporto.

As imagens das câmeras de segurança, que permanecem sob sigilo, mostram o momento em que Mantovani se dirige a Alexandre Barci e "o atinge no rosto com a mão direita, causando o deslocamento dos óculos do atingido".

O "crime de menor potencial ofensivo", explica a PF, é como "empurrar, puxar a roupa ou parte do corpo (puxões de orelha ou de cabelo), arremessar objetos, cuspir…". Por ter sido cometido no exterior, o ato não cumpre requesitos mínimos para ser responsabilizado no Brasil.

Mantovani, sua esposa Andrea e o genro do casal, Alex Zanatta, foram alvo de operação de busca e apreensão dias após a confusão.

As imagens das câmeras foram mantidas sob sigilo durante toda a investigação, que ficou sob responsabilidade do próprio STF, sendo divulgadas apenas cenas congeladas.


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Fonte: Diário do Poder
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