No mesmo dia em que orientou eleitores a não votarem em imbecis mentirosos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) renovou, ontem (23/02), seu ataque público ao governo de Israel, chamando de genocídio a guerra contra terroristas do Hamas, que já teria matado 30 mil civis palestinos, na Faixa de Gaza.
A fala encerrou a semana de reações à sua comparação entre o Holocausto de judeus pelo nazismo de Adolf Hitler e a reação militar do governo de Benjamin Netanyahu à invasão terrorista do Hamas que matou 1,4 mil israelenses, em 7 de outubro de 2023.
A nova acusação foi feita no Rio de Janeiro, ao lançar o programa Petrobras Cultural.
"Quero dizer para vocês, agora, eu não troco a minha dignidade pela falsidade. Quero dizer a vocês que sou favorável à criação do Estado Palestino livre e soberano. Que possa, esse Estado Palestino, viver em harmonia com o Estado de Israel. E quero dizer mais: o que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças", afirmou o petista, ao lembrar do tempo da condenação em que foi preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, anulada pela Justiça.