BRASIL

Cabrini investiga exploração sexual infantil na Ilha do Marajó, a matéria vai ao ar neste domingo (25) no Domingo Espetacular às 19h45 pelo horário de Brasília na Record TV

Por sou curitiba

25/02/2024 às 08:47:38 - Atualizado há
Foto: Divulgação/Record TV

Roberto Cabrini apresentará uma reportagem especial sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes na Ilha de Marajó, no Pará, no Domingo Espetacular que vai ao ar neste domingo (25/02) às 19h45 pelo horário de Brasília.

O jornalista viajou para o arquipélago para investigar as denúncias que ganharam destaque nesta semana nas redes sociais após a cantora gospel Aymeê participar de um reality show com uma música que expôs o problema.

O tema ganhou a atenção de artistas e influenciadores digitais famosos, que passaram a cobrar medidas das autoridades, com grande repercussão. Ao fim da apresentação, uma declaração da cantora ampliou a indignação da opinião pública:

– Marajó é uma ilha a alguns minutos de Belém, minha terra. E lá tem muito tráfico de órgãos. Lá é normal isso. Tem pedofilia em nível hard (…) As famílias lá são muito carentes. As criancinhas, de 6 e 7 anos, saem numa canoa e se prostituem no barco por R$ 5 – disse.

Cabrini desembarca na Ilha de Marajó para buscar a verdade sobre o que, realmente, acontece na região e entrevistar as vítimas e seus familiares, além de desvendar como atuam os criminosos que utilizam meninos e meninas para a prostituição. Alguns estudos revelam que o Pará registra uma média de cinco casos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil por dia.

De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o estado possui uma taxa de 3.648 casos, acima da média nacional de 2.449 em crimes dessa natureza. Autoridades e organizações não-governamentais que atuam na área, no entanto, afirmam que a população marajoara não normaliza a violência contra crianças e que também tem havido "disseminação de informações que não teriam sido comprovadas", como as denúncias de tráfico de órgãos.

No entanto, o próprio Ministério Público do Pará admite que há problemas, em nota divulgada nesta semana.

– Apesar de ser fenômeno que atinge todos os municípios paraenses, a violência sexual acaba por ter uma maior projeção no Arquipélago do Marajó, uma vez que encontra um terreno fértil de outras violações de direitos, sobretudo considerando que a região abriga alguns dos piores IDHs do Brasil – afirma o documento.


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Fonte: Pleno.news
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