No segundo semestre de 2023, determinadas áreas da floresta, como no estado do Amazonas, foram marcadas por picos de incêndios. Mesmo com a administração de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciando a contratação de mais brigadistas, foi admitido ao Estadão que a estrutura para combater o fogo se mostrou insuficiente. Especialistas já haviam alertado para os efeitos do fenômeno climático El Niño na região, que agravou a estiagem.
Embora tenha havido uma redução no desmatamento em 2023, a falta de sucesso na prevenção de incêndios tem gerado pressão sobre o governo, que prometeu priorizar a proteção ambiental como uma de suas principais agendas. Até o momento, o Ministério do Meio Ambiente não se pronunciou sobre o assunto quando procurado pela reportagem.
A maior parte da Amazônia enfrenta sua estação seca entre julho e outubro, período no qual a vegetação e a matéria orgânica no solo se tornam propícias para incêndios. Isso, aliado ao ar menos úmido, facilita a propagação das chamas e dificulta os esforços de combate.