A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do governo Lula, Marina Silva, culpou, em grande parte, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos impactos da tragédia climática que já deixou 57 mortos no Rio Grande do Sul até este sábado (04/05).
Em entrevista concedida à CNN Brasil na sexta-feira (03/05), Marina disse que o Brasil viveu um "apagão" de políticas climáticas durante a gestão de Bolsonaro.
"Se não tivéssemos tido quatro anos de apagão em termos de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar em uma outra situação, com certeza. Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano", disse a ministra de Lula.
Apesar da fala de Marina, é o governo Lula que, oito meses após se comprometer a repassar R$ 500 milhões para ações emergenciais no Rio Grande do Sul, não entregou todo o valor prometido. Até o momento, falta um terço das verbas, o que corresponde a R$ 175 milhões.
A promessa foi feita após um ciclone extratropical atingir o estado em setembro de 2023.