O presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva relativizou o assassinato do brasileiro Michel Nisenbaum, sequestrado e mantido refém pelos terroristas palestinos do Hamas na Faixa de Gaza, em declaração na segunda-feira (03/06), cerca de 10 dias após a confirmação da morte dele. O petista usou a palavra "falecimento" para descrever o assassinato.
"Foi com grande pesar que recebemos a notícia do falecimento do brasileiro Michel Nisenbaum", disse Lula em coletiva de imprensa durante visita à Croácia.
"A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e tem vitimado milhares de civis e inocentes, sobretudo mulheres e crianças", acrescentou o petista, comparando os assassinatos de reféns pelo Hamas às mortes acidentais de civis durante operações militares israelenses em Gaza.
O presidente petista também defendeu o reconhecimento do Estado da Palestina por Espanha, Noruega e Irlanda, concluído em maio. O Brasil mantém relações diplomáticas com os palestinos desde 2010, iniciadas no 2º mandato de Lula.