Sob o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Pantanal e o Cerrado alcançaram marcas históricas neste 1º semestre deste ano, com o maior número de focos de incêndio desde 1988, quando o Inpe começou a monitorar as queimadas no Brasil.
No Pantanal, foram contabilizados 3.262 focos de incêndio entre 1º de janeiro e 23 de junho, número que representa um aumento de 22 vezes em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Inpe. Este bioma atingiu o recorde de queimadas para o primeiro semestre desde 2020, quando foram registrados 2.534 focos até junho, culminando em 22.116 ao final do ano.
Os focos de incêndio no Cerrado somam 12.097 desde o início do ano, o que representa um aumento de 32% em comparação com o mesmo período de 2023. Mais da metade desses focos ocorre na região conhecida como Matopiba, abrangendo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, que é uma área chave para a expansão agrícola do país.
Embora as chuvas tenham sido escassas e insuficientes para encher os rios, a mudança climática também é apontada como fator relacionado à intensificação da atividade humana.
Já na Amazônia, foram detectados 12.696 focos de queimadas entre 1º de janeiro e 23 de junho, marcando um aumento de 76% em relação ao mesmo período do ano passado, após dois anos consecutivos de queda em 2022 e 2023.
Esses números atuais só são inferiores aos incêndios registrados em 2003 e 2004, quando foram contabilizados 14.667 e 14.486 focos nos primeiros seis meses desses anos, respectivamente.