As ações da Petrobras caíram 32,16% desde a eleição do ex-presidiário e presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pico atingido há uma semana do pleito foi de R$ 37,72 por ação preferencial da empresa. No fechamento desta sexta-feira (2/12), ficaram cotadas a R$ 25,91.
A queda acentuada, explica o economista Hugo Garbe, é um reflexo do clima de incerteza em relação às políticas econômicas do governo Lula.
"Esse novo governo tem um histórico de corrupção que fez com que, no auge do escândalo, a ação tenha chegado a R$ 5,00. Além disso, também traz como uma das pautas taxar os dividendos e, quando o investidor compra, ele visa receber os dividendos", argumenta o economista.
O movimento dos investidores, então, é vender as ações da maior empresa brasileira e comprar outras que prometem mais liquidez e lucro no curto prazo, o que faz com que as ações da petroleira caiam.
"O mercado não gosta de incerteza, que é o cenário que estamos vivendo neste momento. Então, é natural que os preços tenham baixado tanto, porque há uma perspectiva de piora no médio e longo prazo", complementa.
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