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ECONOMIA

"Será que a 'grande mídia' vai noticiar?" Banco Mundial rasga elogios a Jair Bolsonaro e sua gestão com a população mais pobre durante a pandemia


Foto: Reprodução/Divulgação

Nesta terça-feira (04/04), o Relatório Econômico da América Latina e Caribe divulgado pelo Banco Mundial, apontou que o Brasil teve uma recuperação melhor do que outros países da América Latina na redução da pobreza durante a pandemia da covid-19.

Segundo o estudo do Banco Mundial, a pandemia produziu efeitos econômicos perversos em quase todos os países do mundo.

Por outro lado, o texto elogia a política econômica do governo de Jair Bolsonaro (PL) na pandemia, que por meio de seu apoio à população mais vulnerável socialmente (via pagamento de auxílio emergencial para os mais necessitados), com ajuda do Congresso Nacional, evitou que diversos brasileiros "cruzassem" a linha da pobreza.

Ainda conforme relatório, os efeitos da pandemia influenciaram na taxa de pobreza no Brasil, o qual elevou de 29,7% em 2019 para 34,4% em 2020, com aproximadamente 19 milhões de pessoas entrando na situação de grave vulnerabilidade econômica e social. No entanto, as ações de proteção aos mais vulneráveis como a oferta do auxílio emergencial impediu um aumento maior do que em outros países.

"No Brasil, as transferências aumentaram o tamanho da classe média em 2,1 p.p. [pontos percentuais]. O país não apenas evitou que as famílias caíssem na pobreza, mas também retirou muitas pessoas da pobreza em 2020".

A proporção de pessoas na América Latina com menos de US$ 6,85 por dia era de 29,7% em 2019, sem contar com o Brasil. Durante o primeiro ano da pandemia, subiu para 34,4% em 2020, caiu para 31,4% em 2021 e para 31% no ano passado. Quando o Brasil é incluído no cálculo, os percentuais do levantamento são bem menores: 28,4% em 2019; 28,6% em 2020; 31% em 2021; e 28,8% em 2022.

Segundo o Banco Mundial, a extrema pobreza, ocorre quando as pessoas recebem até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 11. A série histórica do relatório teve início em 1980, e em 1990 a extrema pobreza atingia 24% da população brasileira. Em 2019, era de 5,4%. Com a adoção do benefício federal na pandemia, a taxa da extrema pobreza teve uma queda acentuada, atingindo a marca de 1,9%¨em 2020.


Gazeta Brasil

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