O mais jovem refém israelense mantido pelo Hamas, seu irmão de 4 anos e sua mãe foram mortos por bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, afirmou o braço militar do grupo terrorista nesta quarta-feira, sem apresentar provas.
Israel informou que está analisando o anúncio no Telegram das Brigadas Al Qassam sobre as mortes de Kfir Bibas, de 10 meses, Ariel, de 4 anos, e Shiri Silverman-Bibas, de 32 anos. "A organização terrorista Hamas continua a agir de forma cruel e desumana", declarou a IDF em comunicado.
"Os representantes das FDI falaram com os membros da família Bibas, informaram-nos da reclamação e estão a acompanhá-los neste momento. A IDF está examinando a confiabilidade das informações."
"A responsabilidade pela segurança de todos os reféns na Faixa de Gaza cabe inteiramente à organização terrorista Hamas. O Hamas põe em perigo os reféns, incluindo nove crianças. O Hamas é obrigado a devolvê-los imediatamente a Israel", continua a declaração.
Os três foram sequestrados junto com o patriarca Yarden de sua casa no Kibutz Nir Oz em 7 de outubro, e os jovens ruivos fotogênicos, carinhosamente conhecidos como "Os Vermelhos", tornaram-se uma espécie de símbolo da brutalidade do ataque terrorista.
Na terça-feira, autoridades israelenses anunciaram que o Hamas entregou a família a outra facção palestina e disseram que eles estavam detidos em Khan Younis, uma cidade no sul da Faixa de Gaza.
Apesar dos repetidos apelos de parentes e oficiais das FDI, a família Bibas não estava na lista de reféns que deveriam ser libertados na quarta-feira, de acordo com a CNN americana.
O Hamas libertou mais de 80 dos seus cerca de 240 reféns desde que uma trégua temporária foi negociada na semana passada. Israel afirmou na terça-feira que o Hamas violou "o quadro da pausa operacional" ao detonar explosivos e abrir fogo contra tropas em dois locais diferentes no norte de Gaza.
Não houve relatos imediatos de bombardeios em Khan Younis.
O Hamas já havia relatado que a refém Hannah Katzir, de 77 anos, foi morta em cativeiro por um ataque israelense, mas Katzir foi libertado na semana passada, vivo e bem.
Gazeta Brasil