"Nem toda petista, mas sempre uma petista", essa foi a frase publicada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) ao tomar conhecimento do alerta emitido pelo FBI sobre a busca por Patrícia De Oliveira Souza Lelis Bolin, a Patrícia Lelis, que no Brasil migrou do conservadorismo à ala mais radical de apoiadores do atual presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
Lembra dela? A "radio pião" diz que ela foi namorada do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com quem teve brigas públicas. O romance teria ocorrido, segundo a mulher que se apresenta como jornalista, quando ela e Eduardo integravam a ala jovem do PSC. Mas Patrícia só ficou "famosa" depois de protagonizar denúncia contra o deputado Marco Feliciano (PL), acusado à época de estupro. A Polícia Civil de São Paulo investigou e concluiu que a denúncia era falsa.
"Expurgada" do relacionamento com políticos e líderes de partidos conservadores, ela foi acolhida pelo movimento feminista e passou a declarar admiração e apoio a Lula.
"Cidadã brasileira indiciada por acusações de fraude eletrônica, transações monetárias ilegais e roubo de identidade agravado por supostamente se passar por advogado de imigração para fraudar clientes. A ré, Patrícia De Oliveira Souza Lelis Bolin, não se encontra sob prisão preventiva. Se você tiver informações sobre o paradeiro dela, ligue para o FBI no número 202-278-2000?, diz o comunicado publicado pela Força federal norte-americana.
Lelis é acusada de ter arrecadado cerca de US$ 700 mil, o que equivale a R$ 3,4 milhões, em um esquema para enganar pessoas que tentavam conseguir visto de residência nos EUA.