O Ministério da Saúde do governo Lula, disse nesta sexta-feira (09/02) que o Brasil pode registrar até 4 milhões de casos de dengue em 2024.
A previsão, segundo a secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel, é baseada no cenário atual, com aumento dos focos do mosquito Aedes aegypti e a intensificação das chuvas em algumas regiões do país.
"Estamos nos preparando para o pior cenário, mas trabalhando para que isso não se concretize", disse Maciel em coletiva de imprensa.
Vacinação de crianças começa no Distrito Federal
Ainda nesta sexta, as primeiras crianças do público-alvo da campanha de vacinação contra a dengue começaram a ser imunizadas no Distrito Federal. A campanha, que teve início na quinta-feira (8), prioriza crianças de 10 e 11 anos. A estimativa do Ministério da Saúde é que 1,5 milhão de crianças nessa faixa etária estejam aptas a receber a vacina.
Ministério reforça combate aos focos do mosquito
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou que a vacina não é a solução para a crise da dengue no país. "É fundamental que a população se mobilize para eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti", disse ela.
Dados preocupantes
O Painel de Monitoramento da Dengue do Ministério da Saúde registra 395.103 casos prováveis da doença em todo o país, com 53 mortes confirmadas e 281 em investigação. O Acre, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal decretaram situação de emergência em saúde pública devido à explosão de casos.
Ministério distribui vacinas para os municípios
O Ministério da Saúde iniciou na quinta-feira (8) a distribuição das vacinas contra a dengue para os municípios que atendem aos critérios definidos pela pasta em conjunto com os conselhos de secretários de saúde. A operação logística visa garantir a entrega das doses o mais rápido possível.
Imunização progressiva por faixa etária
A campanha de vacinação irá imunizar crianças de 10 a 14 anos, em etapas, conforme a entrega de novos lotes pelo laboratório fabricante. A faixa etária foi definida em conjunto com os conselhos de secretários de saúde e segue a recomendação da OMS.