Na tarde desta terça-feira (04/06), o Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) aprovou, em segundo turno, por 38 votos a favor e 13 contra, o projeto de lei (PL) que terceiriza a gestão em 204 colégios estaduais, pouco mais de 10% da rede estadual de ensino público.
Após a aprovação em 2º turno, os deputados estaduais aprovaram a redação final e, com isso, o projeto foi encaminhado para sanção do governador Ratinho Junior (PSD).
Antes da votação, deputados contrários e favoráveis ao modelo de terceirização discursaram. Enquanto parlamentares da base do governo falavam, manifestantes e vândalos contrários ao texto que ocupavam as galerias da Alep viraram as costas.
O projeto terceiriza a gestão de 204 colégios estaduais no Paraná a partir de 2025 e, de acordo com o governo estadual, será implantado nas instituições que aprovarem o modelo em consulta pública. O governo do PR garante que professores e pais dos alunos serão consultados sobre a proposta. Se a maioria reprovar a terceirização, ela não será implantada.
O programa se chama "Parceiro da Escola". De acordo com o governo estadual, a parte administrativa dos colégios "será feita por empresas com expertise em gestão educacional", que deverão ter atuação comprovada na área.
O projeto de lei estaudal afirma que o modelo pode ser implantado em todas as instituições da rede estadual de ensino de educação básica, exceto nos seguintes tipos de escolas: de ilhas; de aldeias indígenas; de comunidades quilombolas; da Polícia Militar do Paraná; das unidades prisionais; que funcionem em prédios privados, cedidos ou alocados de instituições religiosas, salvo previsão no respectivo instrumento e que participem do Programa Cívico-Militar.
O texto foi aceito com várias emendas, que foram consolidadas em uma subemenda substitutiva geral, contendo as seguintes alterações: