Em comício na quarta-feira (17/07), o ditador socialista da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que o país da América do Sul pode enfrentar um "banho de sangue" e uma "guerra civil" caso ele não seja reconduzido ao cargo nas eleições marcadas para o próximo dia 28 de julho.
A fala foi feita em um ato público em Parroquia de la Vega, distrito popular na Zona Oeste de Caracas.
"O destino da Venezuela no século 21 depende de nossa vitória em 28 de julho. Se não quiserem que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, garantamos o maior êxito, a maior vitória da história eleitoral do nosso povo", afirmou Maduro.
"Quanto mais contundente for a vitória, mais garantias de paz vamos ter", continuou o ditador no mesmo discurso.
María Corina Machado, a principal opositora de Maduro, relatou hoje um ataque direcionado contra ela e sua equipe. Apesar de ser a favorita nas pesquisas, ela foi impedida pela ditadura de concorrer às eleições em janeiro deste ano.
A Venezuela está programada para realizar eleições em 28 de julho, enquanto a comunidade internacional expressa desconfiança quanto à capacidade da ditadura de Maduro de garantir um processo eleitoral livre e democrático, um compromisso assumido em outubro de 2023.