Em meio a questionamentos de líderes internacionais e com apenas 80% das urnas apuradas, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, autoridade máxima eleitoral do país ditatorial, anunciou na tarde desta segunda-feira (29/07) a "reeleição" do ditador Nicolás Maduro como "presidente" da Venezuela.
O anúncio foi feito pelo CNE, que é presidido por um aliado de Maduro, confirmando o líder venezuelano para mais um mandato.
Caso complete o novo período, Maduro terá governado por 17 anos, superando seu antecessor Hugo Chávez, que esteve no poder por 14 anos.
Anteriormente, o Conselho Nacional Eleitoral já havia declarado vitória de Maduro nas eleições presidenciais realizadas no domingo (28/07), com base em uma contagem parcial de votos.
Segundo o órgão, Maduro obteve 51,2% dos votos, enquanto o principal candidato da oposição, Edmundo González, recebeu 44%, resultando em uma diferença de 704 mil votos.
No entanto, como a última atualização foi divulgada durante a madrugada de segunda e o site do CNE ficou fora do ar, os números finais podem sofrer alterações.
Pouco após o anúncio, Maduro fez um discurso em frente ao Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, afirmando que sua reeleição representa um triunfo para a paz e a estabilidade.