Freddy Superlano, dirigente de primeira linha do partido Voluntad Popular, liderado pela opositora María Corina Machado, foi detido há poucos minutos por agentes do regime de Maduro em Caracas.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostrou Superlano sendo forçado a entrar em um veículo na Urbanização Sebucan, na capital venezuelana.
A detenção de Superlano foi denunciada pelo Voluntad Popular através da rede social X. O partido opositor alertou a comunidade internacional sobre uma "escalada repressiva" do regime de Maduro contra "ativistas da causa democrática".
"Devemos denunciar, com responsabilidade, que há poucos minutos nosso Coordenador Político Nacional, Freddy Superlano, foi sequestrado", informou o partido.
"Alertamos a comunidade internacional sobre uma escalada repressiva da ditadura de Nicolás Maduro contra os ativistas da causa democrática, que reivindicamos pacificamente a publicação dos resultados eleitorais que deram uma vitória AVASSALADORA ao nosso presidente eleito, Edmundo González."
Após a detenção de Superlano, voltou a circular um vídeo de início de julho, no qual Diosdado Cabello, primeiro vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), ameaçava com a detenção de um dirigente com as iniciais FS por "expressões de ódio", uma ameaça que na época foi interpretada como dirigida a Superlano.