Na tarde desta quarta-feira (31/07), o Governo Lula (PT), por meio do Ministério das Relações Exteriores, divulgou uma nota em que "condena veementemente" o assassinato do chefe do grupo terrorista palestino Hamas, Ismail Haniyeh. O criminoso foi morto em Teerã, no Irã.
Na nota, o Governo Lula chama Ismail Haniyeh de "chefe do Escritório Político do Hamas".
"O Brasil repudia o flagrante desrespeito à soberania e à integridade territorial do Irã, em clara violação aos princípios da Carta das Nações Unidas, e reafirma que atos de violência, sob qualquer motivação, não contribuem para a busca por estabilidade e paz duradouras no Oriente Médio", diz o Itamaraty na nota.
"Tais atos dificultam ainda mais as chances de solução política para o conflito em Gaza, ao impactarem negativamente as conversações que vinham ocorrendo para um cessar-fogo e a libertação dos reféns", continua o governo federal.
O Itamaraty também apela na nota que os envolvidos no conflito na região exerçam "máxima contenção", ou seja, se abstenham de escalar o conflito.
O Governo Lula ainda pede à comunidade internacional que envide "todos os esforços possíveis com vistas a promover o diálogo e conter o agravamento das hostilidades".
"O governo brasileiro reitera que, para interromper a grave escalada de tensões no Oriente Médio, é essencial implementar cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, em cumprimento à Resolução 2735 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", diz o comunicado.
Mais cedo, o Governo Lula também criticou a morte de outro terrorista: Muhsin Shukr, um comandante importante do Hezbollah.