As contas das estatais federais brasileiras devem fechar 2024 com o maior rombo em 15 anos. Em 2009 as estatais tiveram um rombo de R$ 3,8 bilhões, a previsão é de que neste ano o rombo seja de R$ 3,7 bilhões.
Em 2019, sob governança de Jair Bolsonaro (PL) as estatais tiveram um superávit de R$ 14 bilhões.
Empresas como Petrobras e Eletrobras não fazem parte do resultado pois são empresas com características específicas, com uma gestão que se assemelha a empresas privadas de capital aberto. Bancos públicos também não estão incluídos.
As projeções feitas para os próximos anos indicam que o cenário continuará ruim.
O economista Gabriel Leal Barros disse que o mercado está preocupado com os estímulos feitos pelo governo brasileiro para auxiliar no crescimento da economia do país. "O mercado está bastante preocupado e atento a esses estímulos por fora do orçamento, vamos colocar assim, que o governo está fazendo. Esses estímulos também incluem as estatais federais. Então, essa reversão de superávit para déficit, nesse contexto em que o governo usa as estatais como vetor de crescimento da economia, preocupa bastante, porque amplia a percepção de risco e piora, de fato, a trajetória das contas públicas", contou Gabriel ao ao G1. As informações são do Diário do Poder.