BRASIL

Morre Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo brasileiro, aos 92 anos

Por sou curitiba

19/01/2025 às 16:17:18 - Atualizado há
Foto: Divulgação/Globo

O jornalismo esportivo brasileiro perdeu neste domingo (19/01) um de seus maiores nomes: Léo Batista, jornalista, apresentador e locutor que marcou gerações com sua "voz marcante", faleceu aos 92 anos no Hospital Rios D"Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Internado desde o dia 6 de janeiro devido a um quadro de desidratação e dores abdominais, Léo foi diagnosticado com um tumor no pâncreas.

Com mais de sete décadas dedicadas à comunicação, Léo Batista construiu um legado que atravessou gerações. Natural de Cordeirópolis (SP), ele começou a carreira aos 15 anos, trabalhando em serviços de alto-falantes em sua cidade natal. Pouco depois, estreou no rádio e participou da cobertura da primeira Copa do Mundo no Brasil, em 1950.

A transição para a televisão ocorreu em 1955, na extinta TV Rio. Em 1970, ele se juntou à TV Globo, onde permaneceu por 55 anos, sendo um dos funcionários mais antigos da emissora carioca.

Léo Batista foi pioneiro em diversos formatos do jornalismo esportivo. Ele foi um dos criadores do programa Globo Esporte e o primeiro apresentador de atrações icônicas, como o Jornal Hoje (1971), o Esporte Espetacular (1973) e o próprio Globo Esporte (1978). Aos domingos, ele também deu vida aos famosos "gols do Fantástico", se tornando uma referência nas transmissões esportivas.

Léo Batista foi o primeiro narrador de modalidades como surfe e Fórmula 1 na televisão brasileira. Fora do esporte, ele também comandou programas como o Clube da Alegria e chegou a apresentar edições do Jornal Nacional aos sábados.

Ao longo de sua carreira, participou da cobertura de 13 edições de Jogos Olímpicos e 13 Copas do Mundo, consolidando-se como uma das vozes mais conhecidas e respeitadas do jornalismo nacional.

Léo também foi responsável por anunciar ao público a morte do presidente Getúlio Vargas em 1954, um dos momentos mais marcantes de sua carreira.

Apelidado de "A Voz Marcante", o jornalista foi homenageado com um documentário do canal Sportv, que celebrou sua trajetória em quatro episódios. Seu estilo descontraído e único tornou-o uma figura admirada por colegas e pelo público.

Viúvo desde 2022, quando sua esposa Leyla Chavantes Belinaso faleceu, Léo deixa um legado inestimável. Ele e Leyla foram casados por seis décadas.


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Fonte: Gazeta Brasil
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