Principal fornecedor de drogas para o PCC, Valter Lima Nascimento, também conhecido como "Guinho", de 42 anos, foi preso pela Rota, a "tropa de elite" da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP).
De acordo com Secretaria de Segurança Pública (SSP), o traficante do PCC era responsável pela principal conexão entre traficantes da América Latina e a facção.
O criminoso do PCC já havia sido preso em 2002, 2004, 2006, 2017 e 2019. Na última ocasião, ele havia sido detido com 400 quilos de cocaína, em um shopping de Santo André (SP).
Porém, 7 meses depois, foi liberado, após conseguir um habeas corpus (HC) no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2020, Guinho foi condenado a 20 anos e 5 meses de prisão em regime fechado.
O mandado foi expedido pela 11ª Vara Criminal de São Paulo pela prática de tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico.
De acordo com a SSP, os policiais da Rota receberam uma denúncia anônima de que dois veículos estariam envolvidos no tráfico de drogas.
Um dos automóveis foi localizado pelo sistema Detecta de radares na Marginal do Tietê, no sentido da Rodovia Castelo Branco.
Os policiais começaram as buscas pelo veículo, que foi flagrado estacionado em frente a uma residência na zona oeste.
A prisão de Guinho foi realizada na Praça Vicente Rodrigues, no Butantã, zona oeste da capital paulista. O traficante apresentou um documento de identificação falso.
Quando os policiais verificaram seu verdadeiro nome, ele confessou que era procurado pela Justiça.
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