Nesta terça-feira (07/03), caminhoneiros e coletores de lixo franceses se uniram a greves nacionais contra a reforma previdenciária proposta pelo presidente progressista Emmanuel Macron.
Recentemente, os sindicatos intensificam sua campanha para forçar uma reviravolta na proposta do presidente francês.
No 6º dia de paralisação desde meados de janeiro, também houve confusões generalizadas nos serviços de trens suburbanos e de alta velocidade, entregas de combustível foram interrompidas e várias escolas fecharam.
O momento é crítico para o Governo Macron. Ele espera que a reforma previdenciária seja aprovada pelo Parlamento ainda neste mês.
Os sindicatos mais linha-dura disseram que desta vez haverá greves contínuas, que podem durar dias, inclusive em refinarias de petróleo e nas ferrovias. Eles exigem que não ocorra um aumento de dois anos na idade de aposentadoria, que agora se tornaria 64 anos.
"Vamos continuar até que a reforma seja retirada", disse o chefe da confederação sindicial Force Ouvrière, Frédéric Souillot, à rádio francesa RTL.
Protestos de rua estão previstos em mais de 300 localidades. Houve relatos de estudantes bloqueando escolas. Outros bloqueavam o acesso a uma zona industrial.