Enquanto o presidente Lula (PT) encerrou o fim de ano editando medida provisória para reonerar, gradualmente, a folha de pagamento de 17 segmentos da economia, o ano de 2023 chegou ao seu fim com uma marca recorde de R$ 3,059 trilhões em tributos federais, estaduais e municipais recolhidos aos cofres públicos.
O registro é do Impostômetro, painel eletrônico da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que estima a arrecadação nacional de tributos em tempo real.
Segundo o Impostômetro, o montante arrecadado às custas do trabalhador brasileiro garantiria que uma empresa pagasse dez 10 salários mínimos por mês em um posto de trabalho, durante 27,2 milhões de anos.
Se aplicada na poupança, a bolada de impostos renderia R$ 411,3 mil por minuto, ou R$ 592 milhões por dia. E ainda poderia bancar a compra de 8,4 milhões de carros de luxo do modelo BMW M2 2.0; ou 3,1 milhões de Porches Panamera 4.8 V8 T.
Em 2022, o Impostômetro registrou arrecadação de R$ 2,890 trilhões em tributos nacionais. Enquanto em 2021, foram R$ 2,592 trilhões arrecadados.
Às 13h12 deste 1º de janeiro de 2024, o Brasil já tinha abocanhado R$ 6,6 bilhões em impostos.