O caso ocorreu em São Paulo, na Avenida Paulista, na tarde deste domingo (25/09).
VĂdeos compartilhados nas redes sociais mostraram um membro do MBL adolescente, de 15 anos, sendo agredido pela militância do PSOL.
A PolĂcia Militar (PM) chegou a tentar deter o candidato a deputado federal, Guilherme Boulos.
"Boulos, vocĂȘ que defende democracia, por que defende ditaduras como Cuba?", questionou Pedro, em um vĂdeo publicado nas redes sociais por membros do MBL. O celular então é derrubado e não é possĂvel entender o que aconteceu naquele momento. Outro vĂdeo divulgado pelo MBL nas redes mostra o adolescente pouco depois sendo agredido com chutes e socos por militantes do PSOL que acompanhavam o ato.
Pedro e outros membros do MBL acusaram Boulos de agressão. "VocĂȘ me agrediu e incitou sua turma a fazer o mesmo", escreveu o adolescente no Twitter.
Nos vĂdeos disponĂveis nas redes, o candidato em si não é visto participando das agressões cometidas por outros militantes. Em nota, a Secretaria de Segurança PĂșblica (SSP) informou que "um adolescente de 15 anos informou às equipes que foi agredido por um candidato a deputado federal, apresentando imagens das agressões e lesões aparentes no corpo".
"Os policiais localizaram o candidato e solicitaram que ele os acompanhasse até a delegacia para registro dos fatos.
O candidato se recusou a acompanhar as equipes ao distrito policial e um grupo de pessoas passou a hostilizar os policiais, que precisaram intervir, controlando o tumulto", acrescentou a SSP.
Em nota, a assessoria de Boulos afirmou que "a tentativa de prisão ilegal gerou um impasse que durou cerca de 30 minutos, e foi solucionado após a intervenção de advogados que observaram a confusão, como os criminalistas Ariel de Castro Alves e Augusto de Arruda Botelho".
"Por lei, a PolĂcia Militar só pode efetuar prisões em flagrante, o que não aconteceu pelo simples fato de que não houve agressão por parte do candidato. Além disso, a ação dos policiais viola o artigo 236 do Código Eleitoral, que dĂĄ imunidade a todos os candidatos por 15 dias antes da data da votação", acrescenta a nota.
Segundo a SSP, a ocorrĂȘncia foi registrada pela famĂlia de Pedro Arthur no 78Âș DP (Jardins). Após a discussão, a polĂcia dispersou os presentes utilizando gĂĄs de pimenta.
VEJA O VĂDEO: