O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou, suas redes sociais, para relembrar a carta aos evangélicos, criada durante a campanha eleitoral de 2022, na qual o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionava contra o aborto.
"Sou pessoalmente contra o aborto e lembro a todos e todas que este não é um tema a ser decidido pelo presidente da Republica e sim pelo Congresso Nacional", dizia o documento.
Desde que assumiu o Palácio do Planalto, porém, equipes do Poder Executivo lançam documentos e tomam decisões sobre o aborto contrárias ao que foi prometido na campanha, como aconteceu esta semana com a Nota Técnica Conjunta Nº 2/2024 do Ministério da Saúde que defende a mudança das regras para a realização do aborto nos casos previstos pela lei brasileira.
O documento, já cancelado pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, queria anular a regra atual que permite o procedimento para gestações de até 21 semanas e seis dias para "qualquer limite de tempo gestacional". O documento versa apenas sobre os casos de risco de vida para mulher, estupro, ou bebê com anencefalia, que não são criminalizados o país.
A decisão de cancelar a nota aconteceu após grande pressão dos parlamentar de oposição. Por isso, Eduardo Bolsonaro comentou:
"Palavras do Descondenado, pode confiar! Se não fosse a liberdade de expressão nas redes para botar pressão, certamente o aborto estaria praticamente legalizado no Brasil até o 9º mês de gestação.", escreveu Eduardo.
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