Com desempenhos piores estão Nigéria, com uma desvalorização de 47,2%; Egito, com 36,5%; Sudão do Sul, com 33,5%; Etiópia, com 27,0%; e Gana, com 22,9%.
O levantamento foi feito pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, a pedido do Poder360, a partir do câmbio Ptax – que é o oficial informado pelo Banco Central – para avaliar o valor do real em relação à cotação da moeda dos Estados Unidos. Em junho, o real estava em quinto lugar.
A desvalorização do real é afetada pela leitura negativa do mercado sobre a manutenção da Selic, a taxa de juros básica, em 10,5% pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central brasileiro, anunciada na quarta (31).
O mercado entende que o colegiado pode sinalizar um possível acréscimo na taxa depois do aumento da projeção da inflação de 4,05% para 4,10%.
No cenário externo, a possível escalada de conflitos no Oriente Médio, com o assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, influenciou negativamente o real.
Na quinta (1º), o dólar atingiu a máxima de R$ 5,74, maior valor desde dezembro de 2021. No final do dia, a moeda fechou em R$ 5,73. Nesta sexta-feira, abriu em R$ 5,77 e recuava a R$ 5,74 às 12h.