O estado de São Paulo não vai cobrar dos condutores o novo seguro obrigatório de veículos, chamado SPVAT, recriado pelo governo petista Lula. A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos), rejeitou impor a cobrança, que teria 99% dos valores arrecadados seriam repassados para a União.
Antes de São Paulo, os governos de Minas Gerais, Distrito Federal e de Santa Catarina adotaram medida idêntica. A "solução" do convênio com a Caixa foi bolada pelo governo do presidente petista Lula para evitar o desgaste político da cobrança – ou transferindo esse ônus para os governadores, quase todos de partidos de oposição.
O DPVAT foi extinto pelo governo Bolsonaro em 2019, após anos de cobrança desde o regime militar, favorecendo um grupo de seguradoras que, comandadas por uma "seguradora líder", que escolhia aqueles que dividiam a receita fácil do DPVAT, agora estimado em até 60 reais cobrados de cada veículo automotor de qualquer natureza que circule no País.