Em depoimento à Controladoria-Geral da União (CGU) nesta terça-feira (05/11), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que pediu favorecimento ao ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, nas eleições de 2022.
Bolsonaro foi ouvido como testemunha de defesa de Silvinei. O ex-diretor da PRF é alvo de um processo que pode cassar a aposentadoria dele.
Vasques é investigado na CGU por possível participação em eventos oficiais, concedido entrevistas e feito publicações nas redes sociais pedindo voto para Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022.
O ex-presidente foi questionado sobre os bloqueios nas estradas durante o segundo turno das eleições e falou a uma comissão da CGU por meio de videoconferência, conforme informações do UOL.
Bolsonaro também citou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que era presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ocasião, alegando que o próprio magistrado falou que as eleições tinham ocorrido dentro da normalidade.