O presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo (16/12) e fez um balanço das ações de sua gestão à frente do Governo Federal. Durante a conversa, Lula destacou que, nos próximos dois anos, a população verá os resultados da reestruturação e relançamento de programas e políticas públicas iniciados desde o início de sua administração.
"Tudo o que foi planejado a gente fazer, até agora, está cumprido. Tudo. Criamos o Novo PAC e lançamos todos os programas que tinham que ser lançados. Eu tenho dito para os meus ministros: nós já plantamos. Agora, em 2025, é ano da colheita. Vamos começar a colher o que plantamos. É um compromisso de honra meu", disse o petista.
Lula também reforçou seu compromisso com a arrecadação fiscal no país, assegurando que não há planos para aumentar impostos. "Não queremos fazer uma reforma para aumentar tributos. Achamos que se o Brasil arrecadar corretamente os tributos já estabelecidos por lei, o Brasil vai ter arrecadação suficiente para cuidar das coisas", garantiu.
Em relação à saúde do petista, o cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula, informou que ele poderá retornar a Brasília a partir da próxima quinta-feira (19/12), caso os resultados dos exames sigam conforme o esperado. Kalil explicou que, embora Lula precise manter repouso relativo por cerca de 15 dias, ele poderá retomar suas atividades normalmente. "Ele terá algumas restrições nos próximos 30 dias, como de atividade física e viagens internacionais", disse o médico.
Lula sentiu dor de cabeça e indisposição no fim da tarde de segunda-feira (09/12) e foi internado em um hospital particular de Brasília. Após exames, foi constatada a necessidade de uma cirurgia de emergência, que foi realizada na madrugada de terça-feira (10/12) em São Paulo. A intervenção ocorreu sem intercorrências, e o procedimento de drenagem do sangue acumulado foi realizado na terça-feira.