O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta sexta-feira (13/09) manter a prisão preventiva de Deolane Bezerra. A decisão foi tomada pelo desembargador convocado Otávio de Almeida Toledo.
Toledo rejeitou o pedido de liberdade da ré, argumentando que ainda cabe recurso na Justiça de Pernambuco e que, portanto, o caso não deveria ser analisado pelo STJ.
Na quarta-feira (11/09), o presidente do STJ, Herman Benjamin, também havia negado o pedido de soltura de Solange Bezerra, mãe de Deolane. Solange permaneceu detida na Colônia Penal Feminina Bom Pastor, no Recife, até a data mencionada.
Deolane, por sua vez, foi transferida da capital pernambucana para a penitenciária de Buíque, no Agreste de Pernambuco.
Os advogados de Deolane haviam solicitado que fossem aplicadas outras restrições legais em vez da prisão, argumentando que não havia elementos suficientes para justificar a detenção. Eles também ressaltaram que Deolane tem uma filha de 12 anos que depende dela e que o Ministério Público e a defesa não foram consultados sobre a nova ordem de prisão emitida na terça-feira (10/09).
A defesa considerou a decisão de retornar Deolane à prisão não apenas excessiva, mas também ilegal. A prisão domiciliar foi revogada na terça-feira (10/09) após ela ter descumprido medidas cautelares logo após sua liberação. Deolane havia sido detida em Recife no dia 4 de setembro durante uma operação contra uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais.