Na terça-feira (07/05), estudantes da Universidade de São Paulo (USP) montaram um acampamento em apoio à Palestina, inspirados por movimentos semelhantes nos Estados Unidos e Europa. O grupo ocupou o prédio de História e Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na Zona Oeste da capital.
O protesto, organizado por 40 organizações estudantis que compõem o Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP), incluiu a instalação de um abaixo-assinado exigindo que a USP, outras universidades do país e o governo brasileiro rompam relações com Israel.
Os estudantes criticaram os convênios da USP com instituições israelenses, como a "Israel Corner", alegando que tais parcerias contribuem para o desenvolvimento de tecnologias utilizadas em conflitos contra o Hamas. Eles demandam que a USP cesse suas relações acadêmicas com a Universidade de Haifa, em Israel.
Os protestos em prol da Palestina na USP se unem a uma onda de protestos que vem ocorrendo em diversas universidades do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a polícia desocupou um acampamento pró-palestina na George Washington University, em Washington, D.C., na madrugada desta quarta-feira (08/05).
A ação ocorreu após dezenas de manifestantes deixarem o local e se dirigirem à residência da presidente da universidade, Ellen Granberg, conforme reportado pela NBC News. A desocupação teve início por volta das 3h30 da manhã (horário local), e os manifestantes que não atenderam ao aviso de desocupação foram presos, segundo informações do jornal estudantil independente da universidade, GW Hatchet.
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